10 outubro 2005


Abstenção vence com maioria absoluta

José Apolinário venceu, com 41 por cento dos votos, a José Vitorino que alcançou 38.3 por cento de votos. Apesar de todos os candidatos terem apelado ao voto, a abstenção rondou os 45, 6 por cento.

Vitorino diz que o seu maior contratempo foram as sondagens e que a vereação está fora de questão. E está fora da Câmara!

Sobre os boatos que indicavam que Apolinário iria abdicar da presidência da câmara depois da tomada de posse, o futuro presidente fez questão de reafirmar o seu compromisso: “estou aqui para trabalhar por Faro ao longo dos próximos quatro anos e espero merecer e corresponder à confiança que me foi depositada”. Eram só boatos!

Durante as declarações em que assumiu a derrota nestas eleições, José Vitorino culpou as sondagens pelos resultados obtidos alegando que as mesmas acabaram por comprometer o trabalho da autarquia e da população farense. Nesse caso “benditas” sondagens!

Não obstante, considerou os resultados extraordinários por terem ficado a cerca de 500 votos dos resultados de 2001 e afirmou que se por um lado perdeu o resultado efectivo das eleições, por outro lado, venceu em termos de valores, “de ética e de obra feita”. Qual obra, a inundação do Teatro ou a rotunda da racha?

Sobre uma possível participação na futura vereação da Câmara Municipal de Faro, Vitorino explicou que essa situação não é viável porque não se identifica com o caminho traçado por José Apolinário e esse caminho não lhe permite continuar o trabalho realizado até ao momento, enquanto edil farense. Oh que pena!