30 janeiro 2008

Cada cabeça, cada sentença

Um homem muito velho vivia no monte tinha na sua companhia um neto.
Um dia o velho resolveu descer ao povoado com o neto fazendo-se acompanhar do burro. Caminhavam a pé, em fila, o velho à frente seguido do burro e atrás o neto. Ao passarem por uma aldeia foram criticados pelos que observavam a sua passagem:
- Olhem aqueles palermas, ali com um burro e vão a pé.
O velho disse ao neto que montasse no burro e este assim fez. Um pouco mais adiante passaram por outras pessoas que logo criticaram:
- O garoto que é forte e com boas pernas montado no burro e o velho, coitado, é que vai a pé.
Então o velho mandou apear o neto e montou ele no burro. Andaram um pouco mais até que encontraram novo grupo de pessoas e mais uma vez foram censurados:
- Olhem para isto. A pobre criança a pé e ele repimpado no burro.
Ordenou então o velho ao neto:
- Sobe rapaz, seguimos os dois montados no burro.
O rapaz obedeceu de imediato e continuaram a viagem mas um pouco mais adiante um grupo de pessoas enfrentou-os com indignação:
- Apeiem-se homens cruéis, querem matar o burrinho?
Descendo do burro, disse o velho ao rapaz:
- Desce, continuamos a viagem como começamos. Está visto que não podemos calar a boca ao mundo.

23 janeiro 2008

TEMPO

Imagine que tem uma conta corrente e que, a cada manhã, acorda com um saldo de € 86.400,00.
Não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte. Todas as noites o saldo é zerado, mesmo que não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que é que faz? Você irá gastar cada cêntimo, é claro!
Todos nós somos clientes deste banco que estamos falando: o banco do TEMPO!
No começo de cada dia, cada pessoa recebe um crédito de 86.400 segundos. Todas as noites o saldo é debitado, como perda. Lembre-se: todo o dia é tudo novo, de novo. Pela manhã, a sua conta começa de novo, com crédito... À noite, as sobras do dia se evaporam. Não há volta. Você precisa gastar, vivendo no presente, o seu depósito diário.
Invista, então, no que for melhor: na saúde, felicidade, no sucesso, no amor, no aconchego da casa, no projecto da sua vida!
Você escolhe. O relógio não pára... O TEMPO está no seu curso normal.
E o pêndulo do relógio não "vai-e-volta"; ele "vai-e-vai".
Portanto, faça o melhor pelo seu dia-a-dia. Seja FELIZ!
Anónimo (shvoong)

04 janeiro 2008

OLHÃO - 200 Anos

Em 2008, Olhão comemora 200 anos sobre o ano singular de 1808, ano em que Olhão se sublevou contra os franceses, ano da vitória sobre os invasores, ano da ida do caíque “Bom Sucesso” ao Brasil, anunciando ao regente a “boa nova”, ano da passagem a vila, com o título honorífico de Olhão da Restauração, ganho com o merecimento de quem não teme as adversidades, nem quando elas estão personificadas no maior Império da época. Acontecimentos notáveis, para a pequena aldeia piscatória de então, e que são hoje motivos de sobra para que Olhão se orgulhe desses feitos que marcaram indelevelmente a sua história. [palavras do Presidente do Município, Eng. Francisco Leal]