10 outubro 2008

CARMA, MOÇO!

Conto de Ismael Cirilo, mais conhecido por Soié, um jovem blogueiro de quase 85 anos de Nova Era - Minas Gerais, Brasil. Publicado no seu Blog ONTEM & HOJE.

Domingo à tarde, lá ia Seu Ponciano, fazendeiro das bandas de Valadares, dono de um dos maiores e melhores alambiques da região.
Lá ia ele com seu caminhãozinho 1951, bem estragado, quase sem freio, levando sua cachaça para as vendas do arraial.
Saiu da estradinha de sua fazenda, entrou na BR-116 sem poder parar, justamente quando passava uma BMW-2007.
Seu Ponciano bate de cheio na traseira daquela maravilha.
O paulista, doutor Evandro, dono da BMW, sai que é uma fera pra cima do Seu Ponciano.
- Carma moço, muita carma, fica brabo à toa, não, Sô! Já, já vamo arresorvê tudim, tudim...
- Resolve nada seu *&¨%$#!)(*+#$%, esta coisa aí não paga nem os pneus da minha máquina!!!
- Carma... já dissi qui a gente resorve tudim, tudim! Sô dono de alambique ali nos arredores de Valadares, Sô! Aqui, Sô Dotô, toma uma aqui da minha fazenda... é da boa... toma qui o sinhô vai si acarmá...
O Dr. Evandro acaba aceitando e toma uma.
Gosta.
- Acarmô?
- Acalmei nada!!!
- Intão bebe ôtra qui vai carmá... Teim aqui tomém um tira-gosto qui a patroa aperparô, uma paçoca de carne socada no pilão.
E assim foi.
Depois de uma meia dúzia de doses, o Ponciano torna a perguntar:
- Agora, Dotô, já carmô?
- Sim, agora sim! Vamos resolver esta questão!
- Isso! Dotô! Intão agora nóis vamu sentá aqui i chamá a puliça pra fazê o tar di bafômetro i vê quem tá errado!

08 outubro 2008

Álbum de Família

06 outubro 2008

Stress elevado duplica risco de diabetes

De acordo com um estudo sueco, os homens sujeitos a altos níveis de stress correm o dobro do risco de desenvolverem diabetes de tipo 2.

O estudo, realizado no Intituto Karolinka e publicado na revista científica Diabetic Medicine, analisou 2,127 homens nascidos entre 1938 e 1957 durante dez anos, noticia o "Globo.com".

Os participantes começaram por ser analisados relativamente aos sintomas do stress como a fadiga, depressão, insónia e apatia, e apresentavam níveis normais de glicose.

Dez anos depois, foram realizados novos exames aos níveis de glicose e de stress. Os resultados mostraram que aqueles que revelaram maiores níveis de stress corriam um risco 2,2 vezes superior de desenvolveram diabetes de tipo 2 do que os que apresentavam stress baixo.

A relação entre o stress e o risco de diabetes manteve-se mesmo quando observados outros factores como a idade, massa corporal, histórico familiar de diabetes e outras variantes.

No final do estudo, foi diagnosticada diabetes a 103 dos participantes.

Os investigadores acreditam que esta relação pode resultar dos efeitos do stress na capacidade do cérebro em regular as hormonas. Outra causa possível é a influência negativa que a depressão exerce na dieta e na actividade física das pessoas.

O estudo também analisou 3 mil mulheres, mas não foi identificado um aumento do risco de diabetes entre as que tinham níveis elevados de stress. (in CIBERIA)